quinta-feira, 29 de outubro de 2020

INAUGURAÇÃO DO FÓRUM MUNICIPAL DESEMBARGADOR NEWTON PINTO

 


INAUGURAÇÃO DO FÓRUM MUNICIPAL DESEMBARGADOR NEWTON PINTO

   Depois de 131 (11/09/1876 a 17/07/2007) anos servindo como sede de comarca, o município de Apodi-RN, vai ter a glória de ser por 24 horas a capital da Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, conforme a Resolução nº 17/2007, datada de 18 de julho de 2007, assinada pelo atual presidente do Tribunal de Justiça Estadual, desembargador Osvaldo  Soares Cruz, que determina a realização de Sessão Extraordinária do Tribunal Pleno para apreciação de questões de ordem administrativa e julgamento de processo em pauta e demais feitos apresentados em mesa.

     A realização do feito foi possível graças à articulação do Fórum de Entidades Representativas da Sociedade Apodiense (criado em 23 de agosto de 2003), que no dia 13 de junho de 2007, formaram uma comitiva  com a finalidade do acompanhamento dos juizes de direito da comarca de Apodi: Dr. Luiz Felipe Lück Marroquim (01/09/2003), da Vara Criminal e Dr. Patrício José Lobo Vieira (14/02/2007)  ao Tribunal de Justiça para reivindicar aquela conceituada Corte o seguinte: Mudança da comarca de Segunda para Terceira Entrância, criação de uma nova Vara Cível e a inauguração da sede própria do Fórum Municipal “Desembargador Newton pinto”, porém, durante o diálogo, o preidente do Tribunal de Justiça, Dr. Osvaldo Cruz, sugeriu a possibilidade de transferência da Corte por um período breve, cuja possibilizada foi oficializada através da Resolução nº 17, de 18 de julho de 2007.

     Na ocasião, a comitiva era formada da seguinte maneira: Flaviano Moreira Monteiro, presidente do FERSA; Prefeito do Apodi, José Pinheiro Bezerra; do Secretário de Obras, Tibúrcio Marinho da Costa;  João Arnaldo Costa, Presidente da Câmara Municipal de Apodi; Antonio de Souza Maia Júnior, vereador;  e o vereador José Nilson; empresário José Maria da Silva, advogado Mário Willis Marinho, Francisco Paulo Freire – “CHICO PAULO”; Francisco de Assis e Assis Júnior; além dos doutores Luiz Felipe Lück Marroquim, titular da Vara Criminal; e  Patrício José Lobo Vieira, titular da Vara Civil, ambas da comarca de Apodi,

     Portanto, os apodienses  estão felizes da vida por este fato histórico, quando nesta data de 17 de agosto de 2007 (SEXTA-FEIRA), 131º da instalação da comarca de Apodi; 119º da República, quando pela primeira vez na história do município será por 24 horas,  a capital potiguar da Justiça, recebendo com aplausos todos os membros do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, que  realizarão  uma Sessão Extraordinária do Tribunal Pleno para apreciação de questões de ordem administrativas e julgamento de processo em pauta e demais feitos apresentados em mesa; como também farão a inauguração o novo Fórum Municipal Desembargador Newton Pinto”, situado na Rua Projetada, s/nº, no bairro Portal da Chapada, mas precisamente  no KM 73, saída para Mossoró,  nova sede da comarca de Apodi, entregando ao povo de Apodi, Felipe Guerra, Itaú, Rodolfo Fernandes e Severiano Melo um belíssimo prédio que obrigará duas Varas, duas Secretarias e a 35ª Zona Eleitoral da Comarca de Apodi.

AS TRÊS COMARCAS QUE ATUARAM EM APODI

 

AS TRÊS COMARCAS QUE ATUARAM EM APODI

     Conforme sabemos que o Poder Judiciário de Apodi teve início em 1835 quando aqui foi instalado um o Termo Judiciário do Apodi, subordinado a Comarca do Assu (instalada em 1º de julho de 1835), instalado em 22 de agosto de 1835, quando nessa data o Dr. Basílio Quaresma Torreão Júnior instalou  o Termo Judiciário apodiense, dando posse ao primeiro tabelião, o senhor David Laurenio de Freitas, que esteve nesse cargo até 14 de agosto de 1854, quando foi substituído por Joaquim José Carlos de Noronha. Portanto, aqui você apodiense, com certeza, em sua imensa maioria está sabendo através deste singelo trabalho como se deu a origem da Justiça em nossa bela e querida cidade, que primeiramente era subordinada a Comarca do Assu, a primeira do interior do Rio Grande do Norte, cuja sobordinação perdurou até o ano de 1842, quando naquele  longínquo tempo foi instalada a Comarca de Martins, daí o Termo Judiciário de Apodi deixou pertencer a Comarca do Assu e passou a ser Termo de Maioridade, atual cidade de Martins. Essa subordinação permaneceu até o ano de 1862, quando nesse ano foi instalada a Comarca de Mossoró, daí Apodi no que diz respeito a Justiça ficou na responsabilidade de Mossoró, cuja duração durou até o ano de 1876, quando para a felecidade dos apodienses, tanto da época, como os de hoje, Apodi passou a ser sede de Comarca. A seguir conheça um pouco do resumo histórico dessas três comarcas, ou seja, a do Assu, a de Martins e a minha querida e amada cidade de Mossoró.

COMARCA DE APODI

 

COMARCA DE APODI

             O termo Judiciário do Apody foi criado pela Resolução Provincial de 14 de maio de 1834, que foi instalado em 22 de agosto de 1835, subordinado a Comarca de Assu (A primeira do interior potiguar criada pela Lei    Provincial nº 13, de 11 de março de 1835, sancionado pelo presidente  Basílio Quaresma Torreão) e da Maioridade, atual cidade de Martins (criada pela Lei Provincial nº 71, de 10 de março de 1841, que teve como primeiro  juiz de direito o dr. João  Valentino Dantas Pinagé), e passou a fazer parte da de Mossoró (criada pela Lei Provincial nº  499, de 23 de maio de 1864, que teve como primeiro Juiz de Direito o dr. João Quirino Rodrigues da Silva), até que a Lei Provincial nº  765, de 15 de setembro de 1875 criou a comarca de Apodi, instalada em  11 de setembro de 1876, que teve como primeiro Juiz de Direito o Dr. Lodolfo Herculano Marinho Falcão, tendo como  juiz municipal e de órfãos o dr. Adelino da Silva Pinto, cujo cargo foi criado pelo Decreto de 24 de dezembro de 1875, e como primeiro promotor público dr. Francisco Octaviano da Nóbrega, o primeiro escrivão  foi o dr. Joaquim José Carlos de Noronha, que havia assumido o termo judiciário em  14 de agosto de 1854. O primeiro oficial de Justiça foi a pessoa de José Filomeno.

          Antes de ser criada a Comarca de Apodi, nossa Vila já existia o Juiz  Municipal, que teve como primeiro titular o major Elias Antonio Cavalcante de Albuquerque Capitão, que exerceu esse cargo por vários anos.

APODI ANTES DE SER SEDE COMARCA

     Apodi antes de ser sede de comarca possuía um Juizado Municipal instalado em 1843, que teve como primeiro Juiz Municipal o major Elias Antonio Cavalcante de Albuquerque, que passou esse cargo para o coronel Vicente Ferreira Pinto. Eis os Juizes Municipais que passaram pelo Juizado Municipal de Apodi:

OS JUIZES MUNICIPAIS:

01 – Major Elias Antonio Cavalcante de Albuquerque

02 – tenente Vicente Ferreira Pinto Júnior, filho do Coronel Vicente Ferreira Pinto (23/07/1787 – 15/06/18470, Joaquina Mariana de Jesus,  casado com Maria Clara Alves  Ferreira Cavalcanti, filha de Domingos Alves Ferreira Cavalcante e de Maria Joana do Espírito Santo. Pai do Coronel Antonio Ferreira Pinto (25/05/1835 – 04/08/1909), chefe político em Apodi e exerceu a presidência da Intendência Municipal de Apodi por vários anos

03 - MANOEL ANTONIO DE OLIVEIRA CORIOLANO, natural de Apodi, nascido a 5 de janeiro de 1835 e faleceu em sua terra natal no dia 28 de dezembro der 1922.  Era casado com Maria Coriolano Mota. Durante meio século seu nome correu todo o oeste da Província e Estado, era o cronista do sertão, o historiador inédito mais diário, o sabedor das tradições, o homem que tudo observava, retinha e anotava nos cadernos de papel almaço, tornando-se famosos nas “ribeiras” como as actas dera do desenvolvimento social, folclórico, político e religioso da região. Pertenceu a uma geração desaparecida de anotadores desinteressados pela divulgação dos anseios.

Manoel Coriolano pertenceu a essa raça e que se extinguiu quase inteiramente e jamais se renovará. Escreveram com letras graúdas e lançadas, quatro livros inteiros sobre a História do Apodi, terra nevoenta de tradições sugestivas, núcleo irradiante de fazendas, zona que partiu para criar municípios como numa divisão fecunda de polipeiros. Não é possível caminhar-se na História do oeste norte-rio-grandense sem consultar Manuel Coriolano, seja qual for o aspecto fixado. Era esse Cicerone de Apodi, como lhe cognominava “MISCELÂNEA”. Jornalzinho do Natal, em seu número 12, de 1898. “Eis em ligeiros traços, a vida de um destes homens cuja inteligência excepcional perde-se no recôncavo culto do alto sertão, onde apenas o mugir da vaca e o relinchar do cavalo”.

         Manoel Antonio exerceu cargos locais, na promotoria pública, eleitor de paróquia, especialmente na advocacia, onde se afirmou como um legítimo tribuno do povo, aceitando causas que afetavam interesses prestigiosos, não recusando fazer acusações que se tornaram citados como atitudes de sua coragem pessoal.

Uma vida áspera, difícil e cheia de episódios atordoadores. Criança, não podendo estudar, vinha esperar na estrada os viajantes, munido de papel e tinha, suplicando que traçassem para ele os traslados. Aprendeu a ler sem mestre e, tendo conseguido um livro, deleitava-se de tal forma com a leitura que, mandado vigiar uma lavoura de milho, deixou que as maracanãs a devorassem, absorvidas nas folhas impressas, Ildenfonso Alves Maia, mestre-escola em outubro de 1844, ensinou alguns princípios. Mudando-se para a Vila em 1855, Coriolano estudou com o Padre Florêncio Gomes de Oliveira, rudimentos gramaticais. Daí em diante é um autodidata, sardento de curiosidade, revolvendo arquivos, tendo de memória livros inteiros, sabendo de cor centenas de registros de nascimento, casamento, das famílias tradicionais do Apodi. Durante a guerras do Paraguai foi recrutado. Era conservador e o delegado de polícia figurava no partido Liberal. Depois de dois meses de luta, Coriolano voltou, livre com as desculpas do presidente Olinto Meira, cioso dos códigos e distribuidor de justiças. Rara  seria a eleição tumultuosa em que Coriolano não ditasse o “protesto”, encaminhando os recursos, porejantes de indignação aos furtos das urnas, falsificação das atas ou sonegação de votos, expressões antigas, e teimosas do mecanismo eleitoral.

     Impossível deixar de admirar as cópias extensas e informes sistematizados por Oliveira Coriolano sobre as terras de Apodi, compreendendo Caraúbas, Mossoró, Macau (Biografia extraída do livro “APODI, SUA HISTÓRIA”, do saudoso Valter de Brito Guerra, Coleção Mossoroense, ano 2000, páginas 87, 88 e 89).

04 –  SEBASTIÃO CELINO DE OLIVEIRA PINTO, nascido no sítio Foveiro, à época pertencente ao município de Apodi, e hoje, no de Severiano Melo, em 18 de junho de 1819. Era conhecido popularmente pela alcunha de CAPITÃ0  TATÃO DA PONTA”, filho de Vicente Ferreira Pinto  e de Francisca Barbosa de Amorim. Era casado com Josephina de 0liveira (falecida em 25/5/1869), com quem teve a seguinte prole: CLAUDINA MARIA DE OLIVEIRA, nascida em 5 de agosto de 1847, casou-se em 18 de agosto de 1865, com o coronel Antonio Ferreira Pinto (25/5/1835 – 4/8/1909), filho de Vicente Ferreira Pinto e Maria Clara Alves Ferreira Pinto; CORONEL LUIZ BENÍCIO DE OLIVEIRA PINTO (LUCAS DE TATÃO) – ESTE FOI O FUNDADOR DA POVOAÇÃO DE MALHADA VERMELHA EM 1880, O QUAL ERA DONO DE UMA GRANDE PROPRIEDADE RURAL -, nascido em no sítio Foveiro, Apodi-RN, no dia 18 de agosto de 1849 e faleceu em 25 de julho de 1919; SEBASTIÃO CELINO DE OLIVEIRA PINTO FILHO, nascido no sítio Foveiro, no dia 19 de junho de 1851, casado com Maria Amância Bezerra. JOÃO JÁZIMO DE OLIVEIRA PINTO, nascido em 26 de agosto de 1855, casado com Isabel Sabina (BEBELA DE JOÃO JÁZIMO). Foi deputado provincial em dois mandatos e Intendente Municipal de Apodi, no período de 1920/22. Faleceu em 30 de março de 1926.

SEBASTIÃO CELINO foi uns dos 16 eleitores da Paróquia de Apodi, cujo cadastramento foi realizado por determinação do Imperador Dom Pedro II, em 1876. Câmara Cascudo em seu Livro “HISTÓRIA DA REPÚBLICA NO RN”, fez a observação de que o Capitão Sebastião Celino faltou à última sessão legislativa, como que por pressentimento da implantação da República no Brasil. Faleceu em Apodi no dia 27 de julho de 1901.

LEI QUE CRIOU A COMARCA DE APODI

 

LEI QUE CRIOU A COMARCA DE APODI

     LEI PROVINCIAL Nº 765, DE 15 DE SETEMBRO DE 1875

          Crea a Comarca do Apody.

JOSÉ BERNARDO GALVÃO ALCOFORADO JÚNIOR, bacharel formado em Ciências Jurídicas  e presidente da Província do Rio Grande do Norte, por M.S., a quem Deos Guarde, etc,.

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial  decretou e eu sancionei a seguinte Resolução:

Art 1º - Ficam desmembrados da Comarca de Mossoró e constituindo uma nova comarca, os termos de Caraúbas e Apody tendo por sede a Vila deste nome e por limites os mesmos dos respectivos termos.

Ar. 2º Revogam-se as disposições em contrário

Mando, portanto, a todas as authoridades a quem o conhecimento e execução da referida resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. O Secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr.

Palácio da Presidência do Rio Grande do Norte, 15 de setembro de 1875, qüinquagésimo quarto da Independência e do Império, L. S. José Bernardo Galvão Alcoforado Júnior.

Para V. Ex. ver. Manoel Pereira de Azevedo a faz

Selada e publicada a presente  lei nesta Secretaria da Província do Rio Grande do Norte, 15 de setembro de 1875. O Secretário da Província Francisco Lúcio de Castro.

JOSÉ BERNARDO ALCOFORADO JÚNIOR, natural de Pernambuco, nascido a 2 de setembro de 1840, filho do conselheiro José Bernardo Acoforado. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife, tendo recebido o grau em 1862. Presidente da Província do Rio Grande do Norte, no período de 10 de maio de 1875 a 20 de junho de 1876.

     Apresenta-se, a seguir, o decreto imperial que declarou de primeira entrância a Comarca de Apodi.

     DECRETO Nº 6.176, de 26 de abril de 1876, DECLARA de primeira entrância a Comarca de Apodi na Província do Rio Grande do Norte.

     A Princesa Regente, em nome de sua majestade D. Pedro II, há por bem decretar: Artigo Único – É declarada de 1ª entrância a Comarca de Apodi, criada na Província do Rio Grande do Norte, pela respectiva Assembléia, nº 765, de 15 de setembro do ano passado.

     Diogo Velho Cavalcante de Albuquerque do Conselho do mesmo Augusto Senhor, Ministro e Secretário de Negócios da Justiça, assim o tenha e faço executar.

     Palácio do Rio de Janeiro, em 26 de abril de 1876.

     Princesa Imperial Regente. Dio Velho Cavalcante de Albuquerque.

QUEM FOI DIOGO VELHO

          Natural de Pilar, Estado da Paraíba, nascido a 9 de novembro de 1829 e faleceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, no dia  13 de novembro de 1899. Filho de Diogo Velho Cavalcanti Albuquerque e de Ângela Sophia Cavalcanti Pessoa. Casou-se com Amélia Machado Coelho de Castro. Foi advogado, agropecuarista e funcionário público. Como Parlamentar ficou conhecido como Diogo Velho.

     Na vida política cumpriu os mandatos nos períodos a seguir mencionados. MANDATOS: Deputado Geral – Paraíba, de 1857 a 1860; Presidente da Província do Piauí, de 1859 a 1860; Deputado Geral da Paraíba, de 1861 a 1863; Presidente da Província do Ceará, de  1868 a 1863; Deputado Federal da Paraíba, de  1869 a 1872; Presidente da província de Pernambuco, de  1870 a 1871; Deputado Geral da Paraíba, de  1872 a 1874; Deputado Geral da Paraíba, de  1875 a 1875; e Senador pela Província do Rio Grande do Norte, no período de 1877 a 1889.

     Diogo Velho foi ainda Diretor da INSTRUÇÃO DA Paraíba, Ministro da Agricultura, Ministro da Justiça, Ministro dos Estrangeiros e Diplomata Conselheiro de Estado.

     Fez o Curso Secundário em Pilar-PB e o  Curso Superior de Direito em Olinda-PE.

     LEI PROVINCIAL Nº 765, DE 15 DE SETEMBRO DE 1875

          Crea a Comarca do Apody.

JOSÉ BERNARDO GALVÃO ALCOFORADO JÚNIOR, bacharel formado em Ciências Jurídicas  e presidente da Província do Rio Grande do Norte, por M.S., a quem Deos Guarde, etc,.

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial  decretou e eu sancionei a seguinte Resolução:

Art 1º - Ficam desmembrados da Comarca de Mossoró e constituindo uma nova comarca, os termos de Caraúbas e Apody tendo por sede a Vila deste nome e por limites os mesmos dos respectivos termos.

Ar. 2º Revogam-se as disposições em contrário

Mando, portanto, a todas as authoridades a quem o conhecimento e execução da referida resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. O Secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr.

Palácio da Presidência do Rio Grande do Norte, 15 de setembro de 1875, qüinquagésimo quarto da Independência e do Império, L. S. José Bernardo Galvão Alcoforado Júnior.

Para V. Ex. ver. Manoel Pereira de Azevedo a faz

Selada e publicada a presente  lei nesta Secretaria da Província do Rio Grande do Norte, 15 de setembro de 1875. O Secretário da Província Francisco Lúcio de Castro.

JOSÉ BERNARDO ALCOFORADO JÚNIOR, natural de Pernambuco, nascido a 2 de setembro de 1840, filho do conselheiro José Bernardo Acoforado. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife, tendo recebido o grau em 1862. Presidente da Província do Rio Grande do Norte, no período de 10 de maio de 1875 a 20 de junho de 1876.

     Apresenta-se, a seguir, o decreto imperial que declarou de primeira entrância a Comarca de Apodi.

     DECRETO Nº 6.176, de 26 de abril de 1876, DECLARA de primeira entrância a Comarca de Apodi na Província do Rio Grande do Norte.

     A Princesa Regente, em nome de sua majestade D. Pedro II, há por bem decretar: Artigo Único – É declarada de 1ª entrância a Comarca de Apodi, criada na Província do Rio Grande do Norte, pela respectiva Assembléia, nº 765, de 15 de setembro do ano passado.

     Diogo Velho Cavalcante de Albuquerque do Conselho do mesmo Augusto Senhor, Ministro e Secretário de Negócios da Justiça, assim o tenha e faço executar.

     Palácio do Rio de Janeiro, em 26 de abril de 1876.

     Princesa Imperial Regente. Dio Velho Cavalcante de Albuquerque.

QUEM FOI DIOGO VELHO

          Natural de Pilar, Estado da Paraíba, nascido a 9 de novembro de 1829 e faleceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, no dia  13 de novembro de 1899. Filho de Diogo Velho Cavalcanti Albuquerque e de Ângela Sophia Cavalcanti Pessoa. Casou-se com Amélia Machado Coelho de Castro. Foi advogado, agropecuarista e funcionário público. Como Parlamentar ficou conhecido como Diogo Velho.

     Na vida política cumpriu os mandatos nos períodos a seguir mencionados. MANDATOS: Deputado Geral – Paraíba, de 1857 a 1860; Presidente da Província do Piauí, de 1859 a 1860; Deputado Geral da Paraíba, de 1861 a 1863; Presidente da Província do Ceará, de  1868 a 1863; Deputado Federal da Paraíba, de  1869 a 1872; Presidente da província de Pernambuco, de  1870 a 1871; Deputado Geral da Paraíba, de  1872 a 1874; Deputado Geral da Paraíba, de  1875 a 1875; e Senador pela Província do Rio Grande do Norte, no período de 1877 a 1889.

     Diogo Velho foi ainda Diretor da INSTRUÇÃO DA Paraíba, Ministro da Agricultura, Ministro da Justiça, Ministro dos Estrangeiros e Diplomata Conselheiro de Estado.

     Fez o Curso Secundário em Pilar-PB e o  Curso Superior de Direito em Olinda-PE.

TERMO DE INSTALAÇÃO DA COMARCA DE APODI

 

TERMO DE INSTALAÇÃO DA COMARCA DE APODI

           Aos onze dias do mês de setembro de mil oitocentos setenta e seis, nesta Vila e Termo do Apodi, Comarca do mesmo nome, no Paço da Câmara Municipal estando presente o Doutor Juiz de Direito da Comarca Lodolpho  Herculano Marinho Falcão, comigo escrivão do Geral, servindo de escrivão do Juiz, no impedimento do atual, o doutor Adelino da Silva Pinto, Juiz Municipal, Juiz Municipal desta Comarca, os vereadores da Câmara Municipal deste município, o Juiz de Paz suplente em exercício, os Juiz Municipais suplentes do Termo, Capitão Sebastião Celino D’Oliveira Pinto, Francisco Joaquim de Souza, Domingos Alves Feitosa Pinto, o Vigário Antonio Dias da Cunha, o comandante superior Luís Manoel Fernandes Filho, Juiz Municipal Suplente do Termo de Caraúbas, o Adjunto de Promotor do mesmo Termo Zózimo Platão D’Oliveira Fernandes, o curador geral de órfãos deste Termo Manoel Claudino, o partidor e contador do juízo Joaquim Manoel Carneiro da Cunha Beltrão, e mais cidadão abaixo assinados, pelo mesmo doutor Juiz de Direito foi declarada achar-se instalada a Comarca, mandou em seguida lavrar a presente ata, e ordenando no mesmo tempo que deste resultado se fizesse as comunicações do estilo. Eu, Joaquim José Carlos de Noronha, o escrevi.

ASSINATURAS:

Lodolpho Herculano Marinho Falcão

Adelino Fernandes Pinto

Luiz de França

Manoel Antonio Pinto

José Moreira Maia

Francisco Manuel de Carvalho

Sebastião Celino de Oliveira Pinto

Francisco Joaquim de Oliveira

Zózimo Platão D’Oliveira Fernandes

Domingos Alves Feitosa

Luiz Manuel Fernandes Filho

Antonio Dias da Cunha

Joaquim Manoel Carneiro da Cunha Beltrão

Joaquim José Carlos de Noronha

Manuel Antonio D’Oliveira

CONSELHO DE JURADOS DE APODI

 

CONSELHO DE JURADOS DE APODI

                               Em 23 de agosto de 1843 o primeiro vice-presidente da Província do Rio Grande do Norte, ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO JÚNIOR (07/07/1843 – 08/01/1844), nasceu no Engenho Estivas-RN, no ano de 1799 e faleceu no Engenho Itapecerica-PB, no ano de 1895, filho de André de Albuquerque Maranhão e de Josefa Antônia de Albuquerque, criou o Conselho de Jurados do Termo Judiciário de Apodi, subordinado a comarca de Maioridade, atual cidade de Martins-RN, que foi instalado no dia 18 de setembro de 1843, através do Dr.  João Valentino Dantas Pinagé. Na instalação desse órgão se fizeram presente além do Dr. Pinagé, o tenente Manuel Luiz Barreto, Promotor Público e o Major Elias Antônio de Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Apodi. Nessa mesma data foi escolhido pelo Juiz de Direito os primeiros jurados do Apodi, sendo eles:

ANTONIO FERNANDES PINTO

ANTONIO FRANCISCO DE OLIVEIRA

ANTONIO JOAQUIM RODRIGUES

ANTONIO JOSÉ DAS VIRGENS

ANTONIO DA MOTA RIBEIRO

ALEXANDRE MAGNO DE OLIVEIRA PINTO

DOMINGOS FRANÇA DA SILVEIRA

ELIAS ANTONIO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE

FRANCISCO MARINHO DE OLIVEIRA

FRANCISCO RAMALHO DA COSTA

FRANCISCO JOAQUIM DE SOUZA

FRANCISCO FRANÇA LIMA

FRANCISCO FERNANDES CÂMARA

FRANCISCO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE

FRANCISCO DO RÊGO CAVALCANTE

JOÃO NOGUEIRA DA SILVEIRA

JOÃO FREIRE DA SILVEIRA

JOÃO ANTONIO PINTO

JOÃO H. DA SILVA

JOÃO CAETANO DE OLIVEIRA

JOÃO DA SILZA SOUZA

JOAQUIM FERNANDES

JOSÉ JOAQUIM FERNANDES

JOSÉ FRANCISCO DE LIMA

JOAQUIM JOÃO FERNANDES

JOSÉ DE FREITAS COSTA

JORQUE AQUINO BEZERRA CAVALCANTE

JOSÉ SEVERINO DE MOURA

GIL DE FREITAS COSTA OLIVEIRA

LUIZ MANOEL FERNANDES

LUIZ DA COSTA MENDES

LUIZ SOARES DE OLIVEIRA

LEANDRO BANDEIRA DE MOURA

MANUEL FREIRE DA SILVEIRA JÚNIOR

MANUEL FERNANDES CARNEIRO

MANUEL JOSÉ FERRO

MANUEL GONÇALVES GLÓRIA

MANUEL GOMES DA SILVA

MANUEL FRANCISCO LOPES

PEDRO JOSÉ DE FREITAS

PEDRO DA SILVA PEREIRA

SEBASTIÃO ALTINO DE OLIVEIRA PINTO

SEBASTIÃO DE FREITAS COSTA

VICENTE ALVES FERNANDES MORAIS

VICENTE FERREIRA PINTO

VICENTE FERREIRA PINTO JÚNIOR e

VICENTE J. DE SOUZA.

COMARCA DE APODI É TRANSFERIDA PARA CARAÚBAS

 

COMARCA DE APODI É TRANSFERIDA PARA CARAÚBAS

        Pelo Decreto nº 154, de 24 de outubro de 1931, sancionado pelo Interventor Federal do Rio Grande do Norte, Herculino Cascardo (31/07/1931 – 03/02/1932), que criou a Comarca de Caraúbas, e instalada  em 14 de novembro de 1931,  e no mesmo diploma a comarca de Apodi foi transferida para Caraúbas. O motivo dessa transferência foi  uma manobra política por Tilon Gurgel do Amaral (07/01/1881 – 23/7/1968) e seu cunhado e primo o desembargador Felipe Guerra Néri de Brito (26/5/1867 – 04/5/1951), além  do desembargador Horário Barreto de Paiva Cavalcante (Alexandria-RN, 16/9/1871 – Natal, 18/7/1967), contra o prefeito de Apodi, Coronel Francisco Ferreira Pinto.

      “Esta queda de braço” entre a cidade de Apodi e a povoação de Pedra de Abelha, atual cidade de Felipe Guerra vinha desde o ano de 1929, quando fizeram as primeiras investidas para transferir a sede da Comarca.

     Com robusta prova documental e dados fornecidos pelos cartórios de Apodi e Caraúbas, através dos Tabeliões Sebastião Paulo Ferreira Pinto (14/11/1888 – 01/10/1974) e Hugolino de Oliveira (27/7/1895 – 04/8/19550, respectivamente,  foi derrubada a primeira tentativa de transferência.

     O então prefeito de Apodi, Francisco Ferreira Pinto, por ocasião da primeira tentativa, escreveu dois veementes artigos publicados no Jornal “O Nordeste, edições de 27 de setembro e 15 de outubro de 1929, sob o título “Sobre a Comarca de Apody”. Rebatendo Erros”, nos quais descreveu com minudência os dados fornecidos pelos cartórios de Caraúbas e Apodi, evidenciando vultoso número de ações, casamentos, óbitos, nascimentos e outros feitos judiciais tramitando na cidade de Apody, especialmente no Cartório, em comparativo ao ínfimo movimento cartorial de Caraúbas.

     Respaldando dados cartoriais de Apodi, o comerciante  apodiense Pedro Ferreira Leite (falecido em 02/04/1973), radicado em Mossoró esclarecedor artigo sobre este tema no mesmo jornal, edição de 27 de setembro de 1927. O Coronel Francisco Ferreira Pinto escreveu artigo sobre enfocando a insana tentativa, no jornal ‘o Mossoroense’ (17/10/1872), edição de 22 de setembro de 1927, dando início a consagradora luta em prol do Apodi e de sua sede e Comarca, esposada nos artigos publicados nos dias 27 de setembro de 1929 e 15 de outubro do mesmo ano no Jornal “O Nordeste”(15/10/1916 – 08/02/1934), editado em Mossoró, fundado pelo apodiense José Martins Vasconcelos (11/11/1874 22/12/1947).

RESTAURAÇÃO DA COMARCA DE APODI

 

RESTAURAÇÃO DA COMARCA DE APODI

    Através da força política do Coronel Lucas Pinto, (11/10/1889 06/2/1881), para a felicidade dos apodienses, no dia  30 de novembro de 1947, a   Comarca de Apodi foi restaurada pelo artigo 5º das disposições transitórias constitucionais da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, datado de 30 de novembro de 1947, assinado pelo deputado estadual Pedro Soares de Araújo Amorim (Assu, 28/09/1880 – Natal, 6/10/1961), que  foi reinstalada pelo Dr. João Epitácio Fernandes Pimenta, em 17 de fevereiro de 1948. Resgatando um potencial que lhe fora usurpado pelo Desembargador Felipe Guerra, cunhado de Tilon Gurgel do Amaral, que, em conúbio com o Desembargador Horácio Barreto, traficou influência junto a Interventoria, conseguindo a transferência da sede da comarca para Caraúbas.

ELEVADA A SEGUNDA ENTRÂNCIA

      Foi elevada a Segunda Entrância pela Lei nº 2.382, de 15 de maio de 1959, sancionada pelo então governador Dinarte de Medeiros Mariz (31/01/1959 – 31/01/1961). Nessa época a Comarca de Apodi tinha como titular, o Dr.  João Primênio Barbalho Simonete.

REBAIXADA PARA PRIMEIRA ENTRÂNCIA

        Quatro anos depois o governador Aluízio Alves (11/08/1921 – 06/05/2006), rebaixou a Comarca de Apodi para primeira entrância através da nº Lei nº 3.050, de 10 de dezembro de 1963. Quando a Comarca foi rebaixada o Juiz de Direito era o Dr. Antonio Lúcio de Góes Filho.

ELEVADA PARA SEGUNDA ENTRÂNCIA

      Em 28 de janeiro de 1980, a Assembléia Legislativa, através de seu presidente, o deputado estadual, Luiz Antonio Vidal (1979/81), elevou a Comarca de Apodi para segunda entrância, pela Lei nº 4.961, de 28 de janeiro de 1980.

ELEVADA PARA PRIMEIRA ENTRÂNCIA

     Foi elevada à categoria de terceira entrância pelo artigo 388, da Lei Complementar nº 51, de 11 de fevereiro de 1987, sancionada pelo então governador Geraldo José da Câmara Ferreira de  Melo (12/7/1935). O titular da Comarca  pela ocasião dessa conquista era o Dr.  Vivaldo Otávio Pinheiro.

CATEGORIA ATUAL

     Foi rebaixada à Segunda Entrância pela Lei Complementar nº 57, de 27 de março de 1988, decretada pela a Assembléia Legislativa e sancionada pelo então governador Geraldo Melo.

COMARCA DE APODI GANHA VARA CÍVIL

      A comarca de Apodi em 4 de abril de 1999 ganha uma nova Vara, a Vara Civil, criada pela Lei Complementar nº 165/99, sancionada pelo então governador Garibaldi Alves Filho (04/2/1947), que foi instalada em  7 de janeiro de 2004, pelo Dr. Breno Valério Fausto de Medeiros.

APODI QUER SER DE TERCEIRA ENTRÂNCIA

     O Fórum de Entidades Representativas da Sociedade Apodiense-FERSA, criado em 23 de agosto de 2003, presidido pelo professor Flaviano Monteiro está batalhando para que a Comarca de Apodi passe de Segunda  para 3ª Entrância, como também, a criação de uma nova Vara Cível. A comarca de Apodi merece ser de 3ª Entrância, como também suporta de no mínimo  de ter cinco Varas, já que abrange cinco município: APODI, FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES e SEVERIANO MELO.

OS TERMOS JUDICIÁRIOS

                   A Comarca de Apodi compreende os municípios de Apodi, Felipe Guerra, Itaú, Rodolfo Fernandes e Severiano Melo. Na sede da Comarca funcionam os 1º e 2º Cartórios. Nos termos Judiciários, funcionam os Cartórios únicos.

OS JUIZES DE DIREITO DE APODI DE 1835 A 2007

 


COMARCA DE ASSU

Dr. Basílio Quaresma Torreão Júnior – 01/07/1835 –

Dr. Lourenço José da Silva Santiago – 09/08/1841

Dr. Miguel Joaquim Ayres do Nascimento - 1841

COMARCA DE MARTINS

 Dr. João Valentino Dantas Pinagé – 1842.

Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra –  12/04/1852 a 23/09/1873 -  Natural de Campo Grande, nascido em 27 de de setembro de 1818. Casou-se  em Caraúnas no dia 29 de setembro de 1842, com Maria Mafalda de Oliveira, nassica em 5 de janeiro de 1823, filha do primeiro casamento do Tenente Coronel  da Guarda Nacional Antonio Francisco de Oliveira e  Mafalda Gomes de Freitas, com os seguintes filhos: ADRIÃO R. DE BRITO (01/03/1845 – 22/01/1862), PAUTILA DE BRITO (23/09/1846  e falecida com mais de um mês), LINO CONSTÂNCIO DE BRITO GUERRA (23//09/1846 – 13/5/1932),  MARIA UBALDA DE BRITO GUERRA (16/5/1847 – 10/2/1864), MARIA DOS ANJOS DE OLIVEIRA (2/8/1849 – 14/12/1878). Faleceu em Craúbas  no dia 6 de junho de 1896

Dr. Delfino Augusto Cavalcante de Albuquerque – 17/02/1859 – Natural de Pernambuco, bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, turma de 1844

Dr. Francisco Luiz Correia de Andrade - 1861

COMARCA DE MOSSORÓ

Dr. João Quintino Rodrigues da Silva – 1962

Dr. José Pereira da Silva Moraes

Dr. José Antonio Rodrigues – 1873

Dr. José Antonio Rodrigues

Dr. Vicente Cândido Ferreira Tourino

COMARCA DE APODI

Dr. Lodolfpho Herculano Marinho Falcão – 1876

Dr. José Guilherme de Souza Caldas – 1981

Dr. Francisco da Costa Maia – 1981

Dr. João Gurgel de Oliveira – 1891 – Natural de Caraúbas, nascido em 16 de maio de 1861 e faleceu em Mossoró em 14 de outubro de 1930, filho do tenente coronel Antonio Francisco de Oliveira (10/12/1784 – Caraúbas, 19/03/1871) e de   Quitéria Ferreira de São Luiz. Bacharel pela Faculdade de Olinda, na turma de 1885.

Dr. Augusto Bezerra Cavalcante – 1898  a 5/12/1901 – Natural de Goianinha-RN, nascido em 24 de fevereiro de 1874 e falecido no Rio de Janeiro no dia 6 de outubro de 1926, filho do Dr. Caludino Bezerra Cavalcante e de dona Raquel da Cunha Bezerra Cavalcante. Bacharelpela Faculdade de Direito do Recife, tendo obtido o grau de bacharel em março de 1894. Trabalhou na Justiça em Natal. Estudou no Rio de Janeiro e São Paulo. Comissionado pelo Dr. Augusto Tavares de Lira, governador, e lá exerceu o cargo de Escrivão na Capital Federal.

 Regressando a seu Estado, entrou para a política e nomeado Promotor Público da Comarca de Canguaretama, tomando posse em 29 de março.

    Depois, foi Juiz de Direito de Apodi. Dali foi removido, a seu pedido, para Ceará-RN a 5 de dezembro de 1901 a 1907. Foi deputado Estadual nos triênios 1895/19899897 e 1900 a 1903. Casou-se em 30 de dezembro de 1903 com D. Suzana Barreto, filha de Amaro Barreto.

Dr. Tomaz Landim – 1903

Dr. Antonio Soares de Araújo – 1906 – Natural de Assu-RN, nascido em 21 de julho de 1879 e falecido em 24 de maio de 1973, filho de Pedro Soares de Araújo e de Ana Senhorinha Soares. Bacharel pela Faculdade de Olinda-PE, turma de 1902.

Dr. José Correa de Araújo Furtado – 602/1907 – Natural de Assu, nascido em  30 de janeiro de 1865 e faleceu em Recife-PE, em 15 de fevereiro de 1926. Filho de  Luiz Correia de Araújo Furtado e de Clara Maria Soares de Araújo. Ingressou na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se a 9 de novembro de 1889. Foi Juiz de Direito nas comarcas de Natal, de Apodi e de sua terra natal. Aposentou-se em 13 de novembro de 1925.

Dr. Ortulano Ribeiro de Abreu – 12/11/1907

Dr. João Gurgel de Oliveira – “na intimidade, era tratado simplesmente por “DOUTOR JOCA”   – 1912 -  Natural de Caraúbas, nascido a 16 de maio de 1861 e faleceu em Mossoró no dia 14 de outubro de 1930. Era filho de  Antonio Francisco de Oliveira e Quitéria Ferreira de São Luiz. Bacharel pela Faculdade de Olinda, turma de 1885. Promotor Público de Caraúbas, Juiz de Distrital de Pau dos Ferros, Juiz de Direito em Apodi, onde foi posto em disponibilidade. Foi político militante e Deputado ao Congresso Constituinte, tendo nessa oportunidade assinado a primeira Constituição Republicana do Estado.

Dr. Galdino dos Santos Lima – 1918

Dr. Alfredo Celso de Oliveira Fernandes – 1925

Dr. Odilon Coelho Albuquerque – 16/11/1928

Dr. João Hipácio Fernandes Pimenta – 1929

Dr. Odilon Coelho Albuquerque – 1930

COMARCA DE CARAÚBAS

     Com a extinção da Comarca de Apodi, através do Decreto nº 154, de 24 de outubro de 1931, assinado pelo Interventor Federal Hercolino Cascardo, Apodi retornou a ser sede de Termo Judiciário, subordinado a Comarca de Caraúbas, por  um período de 17 anos. Nesse período Caraúbas apenas teve dois Juizes de Direito, que foram o apodiense Alfredo Celso  e o martinense Francisco Sales.

Dr. Alfredo Celso de Oliveira Fernandes – 14/11/1931/33, natural de Apodi, nascido em  3 de fevereiro de 1886, filho de  Abdias de Oliveira Fernandes e de Edwirgem Zenóbia de Oliveira, formado em Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito de Olinda e Recife, diplomado em 28 de novembro de 1905. Foi Promotor Público nas seguintes cidades: Pau dos Ferros, Mosoró, Apodi, Caraúbas, Caicó. Aposentou-se em 1933.

 

Dr. Francisco Sales da Silveira Martins – 1933/47 –  natural de Mossoró, nascido em 29 de janeiro de 1884 e faleceu a 13 de julho de 1947. Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará. É patrono do Fórum Municipal de Mossoró.

 

Dr. José Mozart Menescal – 1947 -  Natural de Mossoró, nascido em  26 de maio de 1908 e falecido em 22 de maio de 1984. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Recife, turma de 1940. Prefeito do Apodi, no período de 28/11/1945 a 19/03/1946.

COMARCA DE APODI

     Com a restauração da Comarca de Apodi através do artigo 5º das disposições transitórias constitucionais da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, datada de 31 de novembro de 1947,  cuja reinstalação foi realizada pelo Dr. João Epitácio Fernandes Pimenta.                                                                         

Dr. João Epitácio Fernandes Pimenta – 17/2/1948, que procedeu a solenidade de reinstalação da Comarca de Apodi, a qual havia sido extinta em 1931, com sua transferência para a cidade de Caraúbas. Não é  somente agora que o município de Apodi costuma perder para Caraúbas, como ocorreu recentemente que esta urbe perdeu para aquela cidade a sede da CAERN.

Dr. Julio Vitor Pimenta Teófilo Regis – 1951

Dr. Joaquim das Virgens Neto – 1952

Dr. Francisco de Assis Ferreira Viana – 1952

 

Dr. Amaro de Souza Marinho Filho – 1955 – Natural de Natal, nascido em 13 de julho de 1929 e falecido em 14 de julho de 2005, filho de Amaro de Souza Marinho e de Joana de Souza Marinho.

Dr. Raimundo Nonato da Silva – 1957 – Natural de Martins, nascido em 18 de agosto de 1907, filho de João Cardoso da Silva e de Ana de Lima e silva. Bacharel pela Faculdade de Direito de Alagoas, turma de 1955. Depois de fomado, ingressou na Magistratura e, mediante concurso, foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Apodi. Pouco tempo permaneceu como Juiz, requerendo aposentadoria nesse cargo, depois de passar por diversos cargos no Estado do Rio Grande do Norte. Faleceu no Rio de Janeiro a 22 de agosto de 1993, sendo sepultado em Natal.

Dr. João Meira Lima – 1957

Dr. João Primênio Barbalho Simoneti – 1958

Dr. Antonio Lúcio de Góis Filho – 1960

 

NEWTON PINTO - 1934, natural de Apodi, nascido em 4 de fevereiro de 1926 e falecido em Natal em 18 de março de 2002, filho de Lucas Pinto e de Adalgiza Pinto da Silveira.

Dr. João Damasceno  M. de Menezes – 1966

Dr. Deusdedit Chaves Maia – 1969 – Natural de  Martins-RN, nascido em  18 de outubro de 1934, filho de  Nelson Benício Maia e de Maria do Carmo Chaves Maia.

Dr. Sidnez Lopes Galvão – 1970

Dr. Aderson Silvino de Souza – 24/08/1980

Dr. Francisco Dantas Pinto – 05/04/1980

Dr. Lavoisier Nunes de Castro – 26/03/1981

Dr. Francisco Saraiva Dantas Sobrinho – 04/01/1983

 

Dr. Vivaldo Otávio Pinheiro – 03/03/1986 - Natural de São José de Campestre-RN, nascido no ano de 1951. Bacharel em Direito e sociólogo, exerce a magistratura desde 1982, e foi juiz titular da Comarca de Nova Cruz por 19 anos, exerceu suas funções como juiz corregedor, junto ao Tribunal de Justiça. No dia 19 de julho de 2007 o magistrado Vivaldo Otávio tomou posse  como desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, ocupando a vaga do desembargador Manoel dos Santos, cuja escolha foi por merecimento, ocorrida no dia 20 de junho de 2007.  O magistrado, de conduta ilibada e idoneidade moral.

Dr. Ibanez Monteiro da Silva – 06/10/1987

Dr. João Cabral da Silva -31/08/1988

Dr. Madson Otoni de Almeida Rodrigues – 01/12/1992

Dr. Ricardo Procópio Bandeira de Melo – 01/03/1996

 

Dr. Nilson Roberto Cavalcante Melo – 13/03/1996

 

Dr. Sérgio Augusto de Souza Dantas – 14/03/1997

 

Dr. Reinaldo Odilo Martins Soares – 05/03/1999

Bela. Tatiana Socoloski – 16/12/2000

Dr. Oto Bismarc Nobre Brenkenfeld – 11/09/2002

 

Dr. Francisco de Assis Freitas Amorim – 2002 – substituto – Natural de Mossoró, nascido a  12 de novembro de 1944, filho de  Antônio Dantas de Amorim e  Iridê DE Freitas Amorim, casado com Marilene da Silva Santos Amorim. É pai de Francisco de Assis Amorim Segundo, Francisco de Assis Amorim Terceiro, Soraya Dantas de Amorim, Everaldo Santos de Amorim, Danielle Santos e Amorim, Maria Fernanda Fernandes Lopes e Amorim e Jullius César do Nascimento Amorim. Foi vereador em Mossoró e deputado estadual. Foi Juiz de Direito da Comarca de Alexandria, Apodi e atualmente encontra-se em Mossoró.

Dr. Luiz Felipe Lück Marroquim – Substituto em 01/09/2003

Dr. Luiz Felipe Lück Marroquim –  07/01/2004

INAUGURAÇÃO DO FÓRUM MUNICIPAL DESEMBARGADOR NEWTON PINTO

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